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  • Pedra na vesícula: entenda o que é, como diagnosticar e como prevenir

    por @wandomoreira | 11 de setembro de 2024

    Você já sentiu aquela dor intensa na região abdominal, acompanhada de náuseas e vômitos? Esses podem ser sintomas de um problema bastante comum: a pedra na vesícula. Mas afinal, o que são esses cálculos e como eles podem ser diagnosticados? Neste artigo, vamos desvendar tudo sobre essa condição que atinge a mais de 10 milhões […]

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    Você já sentiu aquela dor intensa na região abdominal, acompanhada de náuseas e vômitos? Esses podem ser sintomas de um problema bastante comum: a pedra na vesícula.

    Mas afinal, o que são esses cálculos e como eles podem ser diagnosticados? Neste artigo, vamos desvendar tudo sobre essa condição que atinge a mais de 10 milhões de brasileiros, desde suas causas até as opções de tratamento disponíveis.

    O que é pedra na vesícula?

    Fonte: Deposit Photos

    A pedra na vesícula, popularmente conhecido como cálculo biliar, consiste na formação de pequenos cristais dentro da vesícula biliar. Esse órgão, localizado abaixo do fígado, é responsável por armazenar a bile, um líquido essencial para a digestão de gorduras. 

    Quando a composição da bile se altera, esses cristais começam a se formar, podendo variar em tamanho, desde pequenos grãos de areia até grandes bolas de golfe. A pedra na vesícula pode causar uma série de sintomas desconfortáveis e complicações graves se não forem tratadas adequadamente.

    Quais são as causas da pedra na vesícula?

    A formação de pedras na vesícula é um processo que envolve diversos fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento. Entre as principais causas, destacam-se:

    • Dieta: uma alimentação rica em gorduras e pobre em fibras pode favorecer o aparecimento de cálculos biliares.
    • Obesidade: o excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença.
    • Gênero: mulheres são mais propensas a desenvolver cálculos biliares do que homens.
    • Idade: a incidência aumenta com a idade, especialmente após os 40 anos.
    • Fatores genéticos: a predisposição genética também pode influenciar o desenvolvimento da doença.
    • Uso de medicamentos: alguns medicamentos, como os hormonais, podem aumentar o risco.

    Sintomas do cálculo biliar

    Fonte: Envato

    Em muitos casos, os cálculos biliares não causam sintomas e são descobertos durante exames de imagem realizados por outros motivos. No entanto, quando os cálculos obstruem as vias biliares, podem surgir os seguintes sintomas:

    • Dor abdominal: a dor geralmente é intensa e localizada no lado direito do abdômen, podendo irradiar para as costas.
    • Náuseas e vômitos: são sintomas comuns, especialmente após as refeições gordurosas.
    • Indigestão: sensação de desconforto ou queimação no estômago.
    • Icterícia: a pele e os olhos podem apresentar uma coloração amarelada.

    Diagnóstico do cálculo biliar

    Para diagnosticar os cálculos biliares, o médico pode solicitar os seguintes exames:

    Ultrassonografia abdominal

    Fonte: Envato

    O ultrassom abdominal é altamente preciso, com uma sensibilidade superior a 95% para detectar cálculos biliares maiores que 2 mm de diâmetro. Isso o torna uma escolha confiável para o diagnóstico inicial de cálculos biliares.

    Além de detectar os cálculos, o ultrassom pode avaliar a estrutura da vesícula biliar. Ele pode identificar espessamento da parede vesicular, presença de líquido ao redor da vesícula (sinal de inflamação) e cálculos impactados no infundíbulo da vesícula. 

    Esses achados são importantes para diagnosticar complicações como colecistite (inflamação da vesícula biliar).

    Tomografia computadorizada

    Fonte: Envato

    A Tomografia Computadorizada (TC) oferece imagens detalhadas e de alta precisão da vesícula biliar e dos dutos biliares, o que é essencial para identificar cálculos biliares e outras anormalidades estruturais. 

    Essa capacidade de visualização detalhada ajuda os médicos a diagnosticar problemas de forma mais eficaz e a planejar tratamentos adequados.

    Além de identificar cálculos biliares, a TC é eficaz na avaliação de complicações associadas, como a inflamação da vesícula biliar, conhecida como colecistite, e a formação de abscessos. Essas informações são cruciais para que os profissionais de saúde possam desenvolver um plano de tratamento preciso e eficaz, melhorando os resultados para os pacientes.

    Outra vantagem significativa da TC é a rapidez do exame, tornando-o particularmente útil em situações de emergência onde um diagnóstico rápido é essencial. 

    A velocidade com que a TC pode ser realizada ajuda a acelerar a tomada de decisões clínicas, permitindo que o tratamento adequado seja iniciado o mais rápido possível.

    Ressonância magnética

    Fonte: Envato

    A Ressonância Magnética (RM) é especialmente vantajosa no diagnóstico de cálculos biliares, principalmente devido à sua capacidade de fornecer uma visualização detalhada dos dutos biliares.

    A Colangiopancreatografia por Ressonância Magnética (CPRM), uma técnica específica de RM, oferece imagens precisas dos dutos biliares e pancreáticos, auxiliando na identificação de cálculos que podem estar obstruindo as vias.

    Outro benefício significativo da RM é a ausência de radiação ionizante, ao contrário da Tomografia Computadorizada (TC). Isso a torna uma escolha mais segura para pacientes que necessitam de múltiplos exames de imagem, minimizando os riscos associados à exposição à radiação.

    Além disso, a RM é eficaz na detecção de complicações relacionadas aos cálculos biliares. Ela pode identificar inflamações nos dutos biliares, como colangite, ou pancreatite, proporcionando uma visão abrangente da condição do paciente e auxiliando no planejamento de um tratamento adequado.

    Tratamento do cálculo biliar

    O tratamento para os cálculos biliares depende da gravidade dos sintomas e da presença de complicações. Em muitos casos, a cirurgia é a opção mais indicada, sendo realizada através da colecistectomia, que consiste na remoção da vesícula biliar.

    Prevenção do cálculo biliar

    Embora não exista uma forma completamente eficaz de prevenir os cálculos biliares, algumas medidas podem reduzir o risco de desenvolvê-los:

    • Alimentação equilibrada: Adote uma dieta rica em frutas, legumes e fibras, e reduza o consumo de alimentos gordurosos e processados.
    • Controle do peso: Mantenha um peso saudável através da prática de atividades físicas regulares.
    • Hidratação: Beba bastante água ao longo do dia.

    Os cálculos biliares são uma condição comum que pode causar desconforto e, em alguns casos, complicações mais graves. Ao conhecer os sintomas e as causas dessa doença, é possível buscar diagnóstico e tratamento precoces, evitando complicações futuras.

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    Referências: MSDmanuals, Hospital Albert Einstein, Blog do Dr. Drauzio Varella/UOL