por @wandomoreira | 15 de setembro de 2025
A epilepsia é uma condição neurológica que afeta 65 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Caracterizada por crises epilépticas recorrentes, a condição pode ter diversas causas — e descobrir a origem dessas crises é essencial para um tratamento adequado e eficaz. Nesse contexto, os exames de imagem para diagnóstico […]
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A epilepsia é uma condição neurológica que afeta 65 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Caracterizada por crises epilépticas recorrentes, a condição pode ter diversas causas — e descobrir a origem dessas crises é essencial para um tratamento adequado e eficaz.
Nesse contexto, os exames de imagem para diagnóstico de epilepsia desempenham um papel fundamental. Utilizando tecnologia avançada, esses exames permitem que os médicos visualizem o cérebro em detalhes e identifiquem possíveis alterações estruturais ou funcionais que possam estar relacionadas à epilepsia.
Neste artigo, você vai entender quais são os principais exames de imagem utilizados, para que servem e quando são indicados.
A epilepsia é um distúrbio cerebral crônico que se manifesta por meio de crises recorrentes e espontâneas, decorrentes de descargas elétricas anormais no cérebro. A condição pode surgir em qualquer fase da vida e tem múltiplas causas, incluindo:
Embora o diagnóstico inicial seja primariamente clínico, baseado no relato do paciente e na observação das crises, os exames de imagem são cruciais para complementar a avaliação e entender a causa subjacente do distúrbio.
Após uma primeira crise convulsiva ou diante de crises recorrentes, o neurologista pode solicitar exames de imagem para investigar o cérebro. Esses exames não apenas ajudam a identificar a origem das crises, mas também são indispensáveis para diferenciar a epilepsia de outras condições neurológicas com sintomas semelhantes.
As principais finalidades dos exames de imagem na epilepsia são:
Os exames de imagem são indispensáveis para a neurologia moderna. Eles permitem observar a estrutura e, em alguns casos, a função cerebral, revelando anomalias que possam estar associadas às crises epilépticas. Entre os exames mais indicados estão:
A ressonância magnética (RM) é o principal e mais detalhado exame de imagem para investigar casos de epilepsia. Ela utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens de altíssima resolução do cérebro, sem o uso de radiação ionizante.
Este exame é especialmente útil para identificar:
A precisão da ressonância magnética permite que o médico localize áreas específicas do cérebro onde as crises se iniciam, uma informação essencial para o planejamento terapêutico.
A Tomografia Computadorizada (TC) é um exame rápido que utiliza raios-X para criar imagens transversais do cérebro. Embora seja menos sensível que a RM para tecidos moles, esse procedimento é extremamente útil para identificar:
A PET é um exame funcional que avalia o metabolismo da glicose no cérebro. Ele pode identificar áreas de hipometabolismo (baixa atividade) entre as crises, sendo especialmente útil para localizar focos epilépticos quando a RM é inconclusiva. É um exame fundamental na avaliação pré-cirúrgica.
O SPECT é um exame de medicina nuclear que avalia o fluxo sanguíneo no cérebro. Ele pode ser realizado especificamente durante (SPECT ictal) ou logo após uma crise epiléptica, e é capaz de identificar áreas de hiperperfusão (aumento do fluxo sanguíneo) durante os episódios.
Nem todos os casos de epilepsia exigem exames de imagem, mas eles são comumente solicitados em situações como:
A escolha do exame mais adequado depende da avaliação do neurologista, que considera o histórico do paciente, os sintomas e outras investigações.
Os exames de imagem para diagnóstico da epilepsia são ferramentas indispensáveis que complementam a avaliação clínica e ajudam no entendimento da condição. Desde a Ressonância Magnética até exames funcionais como PET e SPECT, essas tecnologias avançadas têm revolucionado o diagnóstico e o tratamento da epilepsia, proporcionando mais qualidade de vida aos pacientes.
Se você apresenta crises convulsivas ou sintomas neurológicos, não adie a busca por um diagnóstico. Procure um neurologista e realize os exames necessários. O diagnóstico precoce faz toda a diferença no controle da epilepsia!
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