por @wandomoreira | 16 de junho de 2025
Entenda para que serve o contraste em exames de imagem, quais os tipos, as principais dúvidas sobre o seu uso e os cuidados necessários.
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Você já ouviu falar em “contraste” nos exames de imagem e ficou com dúvidas ou até receio? Essa substância, na verdade, é uma aliada poderosa e, na maioria dos casos, segura, que permite aos médicos enxergar com mais clareza o que acontece dentro do nosso corpo.
Neste artigo, vamos explicar o que é o contraste, quando ele é necessário, os tipos mais comuns utilizados e quais cuidados você deve tomar antes e depois do exame.
O contraste é uma substância administrada no corpo com o objetivo de destacar estruturas internas durante exames de imagem como tomografia computadorizada, ressonância magnética e raios-X. Ele aumenta a diferença visual entre tecidos, órgãos e vasos sanguíneos nas imagens geradas, facilitando o diagnóstico médico.
A principal função do contraste é melhorar a nitidez das imagens, permitindo que os médicos observem detalhes invisíveis a olho nu ou em exames simples. Isso é essencial para detectar alterações precoces e definir condutas de tratamento mais eficazes.
Por exemplo, em casos de suspeita de tumores, infecções, inflamações ou doenças vasculares, o contraste permite que essas áreas sejam visualizadas com muito mais precisão do que em exames convencionais.
Importante: nem todos os exames utilizam contraste. A decisão cabe ao médico, com base no seu histórico de saúde e no tipo de investigação solicitada.
Existem diferentes tipos de contraste, e a escolha depende do tipo de exame e da área do corpo a ser analisada. Confira os mais comuns:
Utilizado principalmente em exames de raios-X e tomografia computadorizada. O iodo presente nessa substância bloqueia a radiação e ajuda a visualizar vasos sanguíneos, rins, trato urinário e lesões diversas. É eliminado pelos rins, e por isso exige atenção especial em pacientes com problemas renais.
É o contraste mais utilizado em exames de ressonância magnética. Ele destaca regiões com maior vascularização, como áreas inflamadas ou com tumores. Costuma ser bem tolerado, mas também exige cuidado em pacientes com insuficiência renal.
Usado principalmente em exames do trato gastrointestinal, como esôfago, estômago e intestinos. O bário reveste as paredes internas desses órgãos, permitindo observar seu funcionamento e contornos com clareza.
Embora o contraste seja amplamente utilizado e considerado seguro, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre seu uso. A seguir, esclarecemos as principais questões:
Sim, o contraste é seguro na grande maioria dos casos. No entanto, como qualquer substância administrada no organismo, ele pode oferecer riscos para alguns grupos específicos. Veja os principais cuidados:
A preparação pode variar conforme o tipo de exame, mas algumas recomendações são comuns:
Após o exame com contraste, você poderá retomar suas atividades normalmente, salvo orientação médica específica. Algumas sensações leves e temporárias podem ocorrer, como:
Atenção: Se surgirem sintomas como coceira intensa, dificuldade para respirar, inchaço, tontura ou vômitos persistentes, procure atendimento médico imediatamente.
O contraste é um recurso essencial da medicina diagnóstica moderna. Ele amplia a capacidade de análise por imagem, oferecendo mais detalhes e confiabilidade — o que impacta diretamente no sucesso dos tratamentos.
Quando utilizado com os devidos cuidados e por profissionais capacitados, o contraste é seguro e altamente eficaz.
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Fonte: Via Imagem, Grupo Radiológica, Blog Dr.consulta, CNN Brasil, VX Med