por @wandomoreira | 20 de maio de 2025
Quando o joelho dói, trava ou fica inchado sem motivo aparente, a causa pode estar escondida em uma estrutura fundamental da articulação: o menisco. E é justamente aí que a ressonância magnética ganha protagonismo. Quer saber de que maneiras a ressonância magnética auxilia no diagnóstico de lesões no menisco e como é feito esse exame […]
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Quando o joelho dói, trava ou fica inchado sem motivo aparente, a causa pode estar escondida em uma estrutura fundamental da articulação: o menisco. E é justamente aí que a ressonância magnética ganha protagonismo.
Quer saber de que maneiras a ressonância magnética auxilia no diagnóstico de lesões no menisco e como é feito esse exame é importante nesse sentido? Essas respostas serão ditas nesse artigo.
O menisco é uma estrutura cartilaginosa que atua como “amortecedor” entre o fêmur e a tíbia. Ele tem a função de absorver impactos e distribuir a carga exercida durante os movimentos do joelho.
Quando ocorre uma torção repentina, especialmente em esportes ou atividades físicas intensas, essa cartilagem pode se romper. Lesões nessa estrutura podem causar dores, inchaço e dificuldade de mobilidade, prejudicando significativamente a qualidade de vida do paciente.
Entre as causas mais comuns de lesões no menisco estão movimentos bruscos, traumas durante esportes de contato e o desgaste natural decorrente do envelhecimento. Por esse motivo, identificar corretamente esse tipo de lesão é essencial para que o tratamento seja eficaz e evite danos maiores à articulação.
A ressonância magnética é considerada o padrão ouro no diagnóstico da lesão no menisco. Isso porque ela permite a visualização detalhada das estruturas internas do joelho — incluindo cartilagens, tendões, ligamentos e músculos — sem o uso de radiação ionizante.
Diferentemente de outros exames, como o raio-X, que só mostra ossos, a ressonância magnética fornece imagens em alta definição das partes moles. Isso torna possível identificar até mesmo pequenas rupturas no menisco que poderiam passar despercebidas em outros métodos.
Além disso, a ressonância magnética ajuda a identificar outros problemas associados, como lesões ligamentares (por exemplo, no LCA), presença de cistos, inflamações ou até artrose. Tudo isso em um único exame.
A ressonância magnética é indicada para pacientes que apresentam sintomas característicos de lesão no menisco, como dor localizada no joelho, especialmente durante movimentos, sensação de estalos na articulação, inchaço persistente após um trauma e dificuldade em dobrar ou estender completamente o joelho.
Além disso, indivíduos com histórico de lesões articulares ou desgaste avançado também podem se beneficiar deste exame, que ajuda a identificar possíveis danos no menisco que podem estar relacionados aos sintomas apresentados.
Para realizar o exame, o paciente é posicionado em uma maca que desliza para dentro de um aparelho de ressonância magnética, normalmente em decúbito dorsal (deitado de barriga para cima), com o joelho a ser examinado imobilizado com apoio ou almofadas para garantir imagens mais nítidas.
As imagens obtidas permitem identificar lesões no menisco, como rupturas, além de avaliar ligamentos, cartilagens e outras estruturas articulares do joelho. É importante que o paciente permaneça imóvel durante toda a realização do exame, que costuma durar entre 20 e 40 minutos.
Em alguns casos, pode ser utilizado contraste intravenoso para melhorar a visualização de estruturas específicas, embora isso não seja comum para avaliação dos meniscos.
Ao final do exame, o médico radiologista analisa as imagens e emite um laudo com informações detalhadas sobre o estado dos meniscos.
Entre os achados mais comuns, estão:
Com base nesses achados, o ortopedista consegue determinar o tratamento mais adequado, que pode variar desde fisioterapia e fortalecimento muscular até cirurgia, nos casos mais graves ou quando há instabilidade articular.
A ressonância magnética ajuda no diagnóstico da lesão no menisco ao oferecer os seguintes benefícios:
Além disso, ela permite um diagnóstico precoce, o que é crucial para evitar o agravamento da lesão e garantir um retorno mais rápido às atividades cotidianas ou esportivas.
A ressonância magnética ajuda no diagnóstico da lesão no menisco de forma clara, rápida e segura. Esse exame é um aliado indispensável no cuidado com o joelho, sendo indicado tanto para atletas quanto para qualquer pessoa que sofre com dores persistentes na articulação.
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